sexta-feira, 5 de março de 2021

Normal é ser diferente

       
         Preconceitos, rótulos, discriminação. É inevitável: desde muito cedo, os pequenos entram em contato com esses discursos negativos. Para que eles saibam lidar com a diferença com sensibilidade e equilíbrio, é preciso que tenham familiaridade com a diversidade - e não apenas em projetos com duração definida ou em datas comemorativas, como ainda é habitual em vários lugares. Outra recomendação importante é que a questão não seja tratada como um conteúdo específico (o que invalida propostas do tipo "bom, turminha, agora vamos todos entender por que é importante respeitar as diferenças").
        Dentro das suas funções, o professor deve ser o primeiro a trabalhar a diversidade na sala de aula por um ponto de vista positivo, de modo a conduzir as crianças a um aprendizado mútuo a partir das dessemelhanças particulares.
        É fundamental desenvolver nos alunos valores morais e resgatar a sua história e cultura para despertar uma visão crítica, possibilitando a readequação das suas atitudes sociais. Dessa forma, a escola forma participantes justos e solidários em sua própria comunidade.
        Todo educador tem que estar consciente da importância de oferecer ao seu aluno um ambiente escolar que dê prioridade e estimule o respeito à diversidade, atuando na formação de cidadãos mais bem-educados, empáticos e respeitosos a ponto de se preocuparem com outros, tendo espírito de coletividade.
        Aqui vão algumas atividades simples que podem ajudar as crianças a perceber e respeitar as diferenças.
  • Criar rostos com partes diferentes
Escolha e recorte de revistas com seu filho várias partes de rostos: muitos olhos, bocas, narizes, orelhas. Coloque tudo num saco ou sacola opaco.
Desenhe no papel, contornos de rostos sem cor.
A brincadeira é montar rostos diferentes com as partes que vocês sortearem da sacola. Façam pelo menos 3 rostos. Vejam as diferenças. Pintem os rostos da cor que preferirem. Procure aproveitar para falar que nenhum é igual e não tem um mais ou menos bonito, mais ou menos certo.
Respeitar as diferenças no caminho cego
Para esta brincadeira, você vai precisa de uma venda e um espaço em que a criança possa andar livremente.
A proposta é que uma pessoa vendada tenha que percorrer um percurso com obstáculos, dependendo da orientação de outra pessoa conversando com ela.
A brincadeira trabalha com a empatia e em como alguém pode ser ajudado ou pode ajudar.

  • O desenho mais bonito do mundo
Esta atividade mostra de um jeito muito simples e concreto para as crianças a vantagem de respeitar as diferenças. De valorizar justamente o fato de nada ser igual.
Você vai pedir para a criança fazer o desenho mais bonito que ele puder, representando (escolha algo que ele goste), com o material que der para ele.
Faça dois grupos de materiais.
Primeiro, um com variedade e canetinhas, lápis, tinta, giz de cera, cola, papel colorido. Ou seja, coloque materiais os mais variados possível. E deixe seu filho fazer a arte que quiser.
O segundo grupo. Ele deverá ter apenas um tipo de material. Por exemplo 4 ou 5 canetinhas da mesma cor, ou 7 gizes de cera da mesma cor. É importante que tenha quantidade do mesmo material.
Então, no final, pergunte as crianças qual desenho foi mais legal de fazer (não faça a referência de bonito ou feio). Para mostrar como é mais legal a gente brincar com “os diferentes” do que só com “os iguais”.
Ensinar tolerância às crianças é importante porque aquele que aprende a respeitar as diferenças entre as pessoas terá mais oportunidades na educação, nos negócios e em muitos outros aspectos da vida. Sucesso no mundo de hoje – e amanhã – depende em ser capaz de entender, apreciar, trabalhar e aprender com pessoas diferentes.
 
  • Jogar Twister
O Twister é um jogo mais conhecido, que as pessoas competem para ver quem consegue ficar mais tempo dentro do tabuleiro.
Só que neste caso, há uma regra nova no jogo: As crianças não competem entre si. Mas formam um grupo. Ou seja, se um cair, todos deverão recomeçar o jogo.
Estabeleça um número de rodadas para a brincadeira ter começo e fim. Quando mais novas as crianças, menos rodadas. Trabalhando diferenças físicas juntas, as crianças podem se ajudar e o grupo todo ganha.
  • Respeitar as diferenças no caminho cego

Para esta brincadeira, você vai precisa de uma venda e um espaço em que seu filho possa andar livremente.

A proposta é que uma pessoa vendada tenha que percorrer um percurso com obstáculos, dependendo da orientação de outra pessoa conversando com ela.

A brincadeira trabalha com a empatia e em como alguém pode ser ajudado ou pode ajudar.

 
Fontes:
https://novaescola.org.br/conteudo/125/diversidade-desde-a-educacao-infantil
https://educacaoinfantil.aix.com.br/diversidade-na-sala-de-aula/
https://www.tempojunto.com/2020/01/15/dicas-de-brincadeiras-para-mostrar-a-seus-filhos-como-respeitar-as-diferencas/
 
 Espero que gostem destas dicas
Um grande abraço!!!

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