sábado, 7 de outubro de 2017

As terríveis cólicas

 
Temia muito por este período.......todas minhas amigas me diziam que era a pior parte.......o bebê chora, você chora!!!!..........Graças a Deus eu passei pouco.......Nalu teve poucas cólicas.....mas quando tinha eram violentas.......o choro era desesperador!!!!........usei simpatia, banho morno, toalha quente e chazinho (muita gente disse para não dar....muita gente disse para dar.....usei o meu instinto!!). quando parava era um alívio!!!!!!

O que é a Cólica?
Cólica é um termo geralmente usado para descrever o choro incontrolável em bebês saudáveis.
Embora não se trate de uma doença nem represente algum dano de longo prazo para o bebê, a cólica pode incomodar bastante a criança e ser estressante para a família.

Meu bebê chora demais. Como vou saber se é cólica?

Se o seu filho tem menos de 5 meses, chora mais que três horas seguidas mais que três vezes por semana, e isso já dura ao menos três semanas, há boas chances de ser cólica.
A cólica costuma aparecer por volta de duas a três semanas após o nascimento (no caso de crianças prematuras, de duas a três semanas após a data prevista para o parto).
É normal que bebês chorem quando estão com fome, molhados, assustados ou cansados, mas crianças com cólica choram sem parar e nada consegue lhes dar conforto ou consolo. Além disso, em caso de cólica, o choro costuma ser mais alto que o normal e pode começar e parar repentinamente.

Quais são os principais sintomas da cólica?

Num bebê com cólica, você pode notar o seguinte:
  • Ele tem crises de choro intenso, e é difícil acalmá-lo
  • Ele encolhe as perninhas e arqueia as costas para trás, estica-se e se espreme enquanto chora
  • Ele solta puns quando chora
A cólica normalmente ataca no fim da tarde e à noite. Em casos mais difíceis, o bebê chora a qualquer hora do dia. Pode ficar difícil dar de mamar para o bebê quando ele está tão desconfortável.

Quando é que a cólica vai embora?

A cólica pode mesmo ser desesperadora para a família, principalmente porque todos estão se adaptando à nova vida com o bebê.
O alento é que a cólica não é grave, não é uma doença e costuma melhorar bastante entre os 3 ou 4 meses. O pico geralmente ocorre por volta de 6 semanas.

Por que o bebê fica com cólica?

Ainda não se sabe exatamente o que provoca a cólica. Cerca de 20 por cento dos bebês apresentam cólica, e ela aparece tanto em meninos quanto em meninas, crianças amamentadas no peito ou com fórmula de leite, e tanto em primeiros filhos como em segundos, terceiros etc.
A realidade é que ainda não se sabe ao certo por que algumas crianças são mais suscetíveis às cólicas que outras.
Uma das hipóteses mais fortes é a de que o sistema digestivo do bebê ainda é imaturo, o que faz a barriga doer em reação a algumas substâncias do leite materno ou do leite artificial. As contrações intestinais do bebê estariam "desorganizadas".

Outras possíveis explicações para a cólica são:
  • O sistema nervoso do bebê ainda não amadureceu e fica sensível demais
  • O bebê sente dor porque tem dificuldade de expelir gases.

Como posso aliviar as cólicas?

1. Massageie a barriguinha do bebê
Ao perceber o desconforto da criança, acaricie a barriga do bebê com movimentos circulares no sentido horário. “Com as mãos em concha, deslize uma de cada vez pela barriga da criança, partindo da base das costelas em direção ao púbis. O toque deve exercer uma pressão suave”, ensina a fisioterapeuta Barbara K. T. Nevves, de São Paulo. Também é eficaz exercitar o filhote. “Coloque o bebê deitado e dobre lentamente os joelhos dele de modo que as coxas pressionem de leve a barriga. Depois, estenda novamente as pernas e recomece, como se ele estivesse pedalando. O movimento pode ser feito várias vezes ao dia, não apenas na hora da dor.
2. Dê um banho quente
Prepare um banho de imersão regulando a temperatura da água entre 36ºC e 37ºC. Cuide para que o ambiente esteja silencioso e, se possível, coloque uma música suave tocando baixinho. Diminua a luz e converse com seu filho ou cante para ele.”A percepção de uma atmosfera calma ao redor tranquiliza o bebê, e a água na temperatura do corpo proporciona uma sensação muito próxima à que a criança experimentava no útero. É uma experiência que a faz relaxar e, com isso, a cólica cede”, ensina Sandra.
3. Faça uma compressa
Passe uma fralda a ferro e coloque-a ainda quente sobre a barriga da criança ou use uma bolsa térmica com água morna. O calor favorece a vasodilatação, facilita o fluxo sanguíneo e relaxa a musculatura, diminuindo o desconforto abdominal. “Tenha o cuidado de testar a temperatura do tecido ou da bolsa para não queimar a pele delicada do bebê”, orienta o pediatra Jayme Murahovschi, de São Paulo.
4. Tente um contato pele a pele
Quando deitado de bruços sobre o peito do pai ou da mãe, o bebê consegue expelir mais facilmente os gases que o incomodam e agravam a cólica. “Se puder, aqueça levemente o quarto para o pequeno não sentir frio. Tire sua blusa e a roupa dele, deixando-o apenas com a fralda. O contato pele com pele aconchega, enquanto o cheiro e a voz da mãe ou do pai transmitem calma e segurança”, ensina o pediatra e neonatologista Ruy Pupo Filho, de Santos (SP).
5. Enrole o pequeno no cueiro
“Ao envolver o corpo do bebê como se fosse um pacotinho, o cueiro proporciona uma sensação de aconchego e segurança e diminui a irritabilidade e a agitação da criança”, orienta a pediatra Patrícia P. de Mello, de São Paulo. Outro expediente simples é distrair o bebê com uma caminhada pela casa, segurando-o de bruços, com a barriguinha apoiada nas suas mãos – esse contato aquece o abdome e traz o conforto do toque.
6. Ofereça o peito
A maioria dos bebês se acalma quando recebe o leite materno. “A estimulação oral que decorre do movimento de sucção é uma fonte de satisfação que ajuda a amenizar a cólica”, afirma Patrícia. Só não convém oferecer o seio se a criança tiver acabado de mamar ou se ela recusar repetidamente o peito.
7. Previna os gases
A quantidade de ar que o bebê engole a cada mamada pode provocar gases e agravar a cólica. Por isso, é indispensável fazer a criança arrotar para expelir o ar engolido durante a amamentação. Para os pequenos que não mamam no peito, existem mamadeiras especialmente projetadas para evitar a cólica.
8. Controle sua alimentação
Não há pesquisas conclusivas sobre a relação da dieta da mãe com as cólicas do bebê. No entanto, convém diminuir o consumo de alguns alimentos e observar se isso faz diferença. “Os produtos industrializados contêm corantes, conservantes e estabilizantes, que às vezes dificultam a digestão da criança”, diz a nutricionista Lara Natacci, de São Paulo.
9. Saia de cena e acalme-se
As cólicas e seu choro típico podem durar horas. Enquanto tenta acabar com o sofrimento do pequeno, a mãe muitas vezes fica tensa e nem se dá conta disso. Começa, então, um círculo vicioso: o bebê, supersensível, percebe a impaciência da mãe, fica inseguro e reage sentindo mais dor. Ela segue com os cuidados e, sem sucesso, vai entrando em pânico. Antes de perder o controle da situação, é melhor pedir ajuda e sair de cena. Nesse momento, como ensina Sandra, o pai pode ser um santo remédio, assumindo o posto até que você se recupere. Depois de um banho, de uma boa refeição, de alguns momentos em silêncio e já recomposta, será mais fácil voltar a cuidar do filho.
10. Em último caso, medique
Com tantos avanços da medicina, não existe remédio para tal sofrimento? Sim, os pais podem contar com os analgésicos infantis e com os medicamentos antiflatulência, mas apenas os que são receitados pelo pediatra e, principalmente, só na hora da cólica. “Esses remédios não têm efeito preventivo. E é bom lembrar que todo medicamento apresenta contraindicações”.


fontes:
https://brasil.babycenter.com/a1500163/c%C3%B3lica-no-beb%C3%AA
https://claudia.abril.com.br/sua-vida/10-jeitos-de-aliviar-as-colicas-do-bebe/

Espero que tenha ajudado!!!
Um beijão no coração!!!

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