Durante a pandemia observamos melhor a minha filha e percebemos que ela ficava muito perto do tablet, da televisão, nas atividades e também nas brincadeiras e algumas vezes parecia mexer a cabeça tentando achar uma posição melhor para enxergar.... já havíamos notado desde que ela era menor algumas destas coisas... mas se intensificaram agora.....resolvemos levá-la ao oftalmologista antes da volta as aulas porque seria melhor a adaptação durante este período que ela estaria em casa conosco.... Depois de fazermos e refazermos os exames ela recebeu a receita... precisava usar óculos!!!!.... ela tem astigmatismo em um grau bem alto e por isso ficava mexendo a cabeça e apertando os olhos.... para focar melhor.... Fomos na nossa loja de confiança e compramos os óculos para ela e ainda estamos fazendo com que ela se adapte.
Logo de cara ela disse que não iria usar.... mas comprei uma cor que ela gosta....rosa... e fomos conversando e tentando convencer.... no dia que chegou ela foi experimentar e ficamos elogiando.... mas logo ela tirou....agora já faz uns dias que ela está usando e já estamos falando menos....mas ela ainda deixa ele jogado na mesa, na estante, no sofá... aí volta falação!!!
Mas ela tem 4 anos e a medica já havia me dito que ela ainda não tem o real entendimento de que precisa e temos que insistir, pois vai prejudicá-la futuramente.
Para aquelas que, como eu, estão passando por isso.... vai algumas informações para que possamos passar por isso da melhor maneira possível
- A primeira consulta no oftalmo
Ainda que os resultados dos exames do seu filho estejam normais, o ideal
é que ele volte ao oftalmologista antes do primeiro ano. Nessa consulta, o
médico faz uma avaliação geral da visão da criança. Observa, por exemplo, se
ela segue objetos e luz, detecta se tem estrabismo ou até miopia. Também dilata
os olhos do bebê para identificar se há grau de óculos e ver o fundo de olho, o
que pode revelar problemas como tumor e cicatriz na retina. Essa última,
dependendo de onde se encontra, não traz prejuízos. Mas, se estiver na região
central dos olhos, não há como recuperá-la. O que se pode fazer é estimular
precocemente a visão, para que a própria criança desenvolva mecanismos de
compensação.
- Olhar na escola
Quando seu filho entrar no colégio, prepare-se para uma temporada de conjuntivites virais, já que ele vai conviver com muitas crianças em ambientes fechados. Não existe tratamento específico para essa doença. O normal é que, em poucos dias, ela vá embora espontaneamente. Enquanto isso, vale fazer compressas com água fria e utilizar colírios lubrificantes, para amenizar aquela sensação de “olho colado” da criança. Ainda na fase escolar, é comum o diagnóstico de estrabismo, que é genético e aparece mais frequentemente até os 4 anos de idade. Existem três tipos. O falso estrabismo acontece quando a criança tem os olhos paralelos, mas a sensação é de que não são. Nesse caso, o “problema” se resolve sozinho. O estrabismo de desvio intermitente é quando o olho “entorta” apenas de vez em quando. O tratamento é clínico e começa com um tampão (colocado no olho “normal”), a fim de incentivar o outro a se corrigir sozinho. Se isso não ocorrer, a criança deve passar por cirurgia. Já no estrabismo permanente, o único tratamento é a operação.Você deve voltar no oftalmo a cada dois anos e, especialmente, quando seu filho completar 6 ou 7 anos e começar a ser alfabetizado. Isso porque, nessa fase, há muitos casos de crianças consideradas hiperativas e que levam bronca na escola por mau comportamento, quando, na verdade, têm apenas dificuldade de enxergar! Os problemas mais comuns costumam ser a hipermetropia, que pode causar dor de cabeça, sensação de peso, ardor e lacrimejamento (principalmente durante a leitura de perto); o astigmatismo, quando os objetos parecem desfocados; e a miopia, que costuma dar sinal por volta dos 7 anos e obriga a criança a fazer esforço para ver de longe. Outro problema que pode acontecer é o chamado “olho preguiçoso” (ambiliopia), quando há diferença de capacidade visual entre os olhos. O tratamento é feito com o tampão, da mesma forma que no estrabismo.
- O papel do professor
- Escolhendo o modelo
- Para incentivar
E se você não quer ir às redes, pode ter alguma iniciativa entre amigos e familiares mesmo.
O importante é que a
criança desenvolva pouco a pouco o hábito de usar os óculos todos os dias e,
para isso, ela precisa se sentir bem com o novo acessório.
Fontes:
https://revistacrescer.globo.com/Bebes/Saude/noticia/2013/03/oculos-como-saber-se-o-seu-filho-realmente-precisa-deles.html
https://bebe.abril.com.br/familia/o-que-fazer-quando-a-crianca-precisa-usar-oculos/
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